(artigo originariamente publicado em https://www.linkedin.com/pulse/voc%C3%AA-sabe-se-comunicar-para-atingir-seus-objetivos-juliana-algodoal)
Escolhi como tema do meu primeiro artigo um assunto que tem sido alvo de muitas perguntas nos trabalhos de aperfeiçoamento da comunicação que desenvolvo como executivos. Trata-se daquela sensação que frequentemente temos de não ter palavras para falar quando precisamos.
Você talvez já tenha se perguntado porque algumas de suas reuniões desandaram se você estava preparado para elas? Ou, porque esse papo com meu amigo foi tão ruim? Ou ainda, porque o assunto da reunião mudou e eu não consegui me posicionar?
Esse tipo de problema tem várias respostas e soluções, vou me ater a um dos caminhos, reflexão. A base de tudo pode estar no conceito teórico de comunicação. Antigamente se pensava que a comunicação entre duas pessoas era constituída de uma mensagem a ser transmitida pelo falante para o ouvinte que, ao seu tempo, devolvia uma mensagem que dava continuidade a conversa entre eles como vemos nessa imagem.
Isso mudou!
Estudos mais recentes indicam que quando conversamos com alguém levamos junto, em nossos pensamentos e sentimentos, uma “turma”. Sabe qual?
Nossa história!!!
Isso mesmo, faz parte de toda conversa que temos a história de vida individual, aquela que temos com a pessoa com quem falamos, o contexto (ambiente e comportamentos exigidos nele) onde se tem a conversa, nosso conhecimento, nossos medos e preocupações, e, também, todas as sensações boas que temos em nossa mente sobre a forma como nos comunicamos. A questão é que, frequentemente, essa “turma” nos deixa inseguros ou aumenta muito nossa exigência conosco, especialmente em reuniões onde há muito a ser discutido. Isso atrapalha!
Saber isso é fundamental para nos auxiliar na comunicação porque favorece nosso autoconhecimento. Quer ver um exemplo? Você já ouviu ou leu a expressão: “escutar para entender e não para responder”? Prestar atenção naquilo que escutamos é uma das formas de aperfeiçoarmos a nossa comunicação e a tornarmos mais eficiente. Além disso facilita o controle das emoções que podem interferir para que a conversa seja pouco eficiente.
Experimente ouvir de uma forma diferente e veja o impacto que essa atitude trás nas suas conversas.
Não pretendo esgotar o assunto, já que vou continuar escrevendo sobre ele nos próximos artigos. Ao contrário, vou aprofundá-lo na medida em que for escrevendo, mas se você quiser perguntar algum ponto específico posso te ajudar.