“Tudo quanto fazemos, na arte ou na vida, é a cópia imperfeita do que pensamos em fazer. Desdiz não só da perfeição externa, senão da perfeição interna; falha não só à regra do que deveria ser, senão à regra do que julgávamos que poderia ser. Somos ocos não só por dentro, senão também por fora, párias da antecipação e da promessa.”
Livro do desassossego, Fernando Pessoa
“…Em vez de correr para não perder nada, o mais indicado talvez seja trocar a quantidade pela qualidade – consumir menos informação e se deter com atenção naquilo que recebemos, pensar a respeito, fazer conexões internas que propiciem a construção e a apropriação do saber. E isso sim nos diferencia, nos faz únicos e talvez um pouco menos angustiados e insatisfeitos….Possivelmente, o que há de mais precioso para saber é como se manter por inteiro no momento presente.”
“Sob o signo da insatisfação”
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