A rede vizinha é utilizada para o famoso #tbt, lá postei sobre o caminho de santiago que fiz em 2010 e me inspira até hoje. Aqui compartilho porque foi caminhando com pessoas de diferentes culturas que percebi o quanto a comunicação precisa de ajustes para ser eficiente e adequada ao contexto.
A timidez, por exemplo, pode ser mal interpretada em diferentes culturas. Abraçar e beijar também tem impacto quando estamos caminhando com gente que vive de outro jeito.
Além disso, chamo a atenção para algo que notei que é a comunicação durante o próprio ato de caminhar acompanhada durante os caminhos que já fiz. Foram pelo menos cinco no Brasil (Fé, Anjos, Rota da Luz, Graças e Prosas e Frei Galvão) e o de Santiago (que refarei ainda em 2022).
Você já notou se muda seu jeito de falar de acordo com o contexto e a convivência? Se não notou eu te convido a pensar sobre isso. É importante adequar nossa forma de falar ao ambiente e ao objetivo da conversa e incluir o cuidado quando fala com pessoas e profissionais de outras culturas.
Atualmente sou voluntária no Grupo Mulheres do Brasil lidando especialmente com refugiados e migrantes e mantenho meu cuidado, aprendendo cada vez mais a lidar com a diversidade cultural.